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Terminal Bimetálico e a corrosão galvânica em projetos fotovoltaicos

Projetos fotovoltaicos representam uma grande inovação na busca por fontes de energia limpa e renovável. Eles foram desenvolvidos para aproveitar a luz solar e convertê-la em eletricidade.
Terminal Bimetálico e a corrosão galvânica em projetos fotovoltaicos

No entanto, esses sistemas estão sujeitos aos desafios enfrentados pela exposição a diferentes condições ambientais, incluindo a corrosão galvânica, que pode comprometer não apenas a integridade estrutural dos componentes, mas também a eficiência e a vida útil do sistema como um todo.

 

O que é corrosão galvânica e devido a quais fatores ela ocorre?

A corrosão galvânica é um fenômeno eletroquímico que ocorre quando dois metais diferentes estão em contato direto um com o outro, juntamente com a presença de um eletrólito (qualquer substância que possa conduzir eletricidade, como a umidade do ar, a água da chuva, a umidade do solo, entre outros). Neste processo, o metal mais reativo sofre corrosão, enquanto o menos reativo é protegido.

Nos projetos fotovoltaicos, a corrosão galvânica é muito comum e pode ocorrer em várias partes do sistema. Ela pode ser amenizada através da escolha adequada de materiais e técnicas de isolamento.

 
Quais as implicações da corrosão galvânica em projetos fotovoltaicos?

A ocorrência da corrosão galvânica nos projetos fotovoltaicos é prejudicial em diversos aspectos, os mais relevantes são:

1.         Falhas no sistema elétrico: a corrosão em conexões elétricas pode levar a falhas no sistema elétrico, interrompendo a geração de energia solar.

 

2.         Redução da vida útil: pode danificar as conexões elétricas, reduzindo a eficiência e diminuindo a vida útil do sistema fotovoltaico.

 

3.         Avarias nas estruturas: as estruturas de suporte e montagem podem enfraquecer, levando a avarias e potencialmente danificar os painéis solares.

 

4.         Custo de manutenção: a corrosão galvânica pode aumentar a necessidade de reparos e substituições, resultando em custos adicionais de manutenção.

 

Terminal Bimetálico como auxiliar na prevenção da corrosão galvânica

Os Terminais Bimetálicos são componentes elétricos que fazem a união e condução de energia entre dois metais distintos.

Eles são indicados para aplicação nos sistemas fotovoltaicos e demais instalações onde é necessária a conexão entre condutores de alumínio e barramentos de cobre, pois evitam a corrosão galvânica e promovem a conexão adequada entre o terminal e o barramento.

 

A utilização dos terminais bimetálicos nos projetos fotovoltaicos é essencial, pois este componente aprimora a condutividade elétrica e aumenta o tempo de vida útil dos sistemas de energia solar.

 

Terminal Bimetálico: entenda os benefícios

A aplicação deste tipo de terminal elétrico torna os projetos fotovoltaicos mais eficientes uma vez que:

·       Promove a conexão adequada entre terminal e barramento

·       Evita a corrosão galvânica

·       Evita a fuga de corrente, promovendo alta condutividade elétrica

·       Possibilita mais segurança e proteção para o projeto

·       Aumenta o tempo de vida útil do sistema

 

Características técnicas do Terminal Bimetálico AXT

Os Terminais Bimetálicos da AXT são produzido em cobre e alumínio e estão disponíveis nas seções de 16 mm² a 400 mm².

Eles são fornecidos com composto anti-óxido dentro do barril. A presença de oxigênio e umidade pode causar oxidação nos terminais elétricos, o que pode levar a uma conexão elétrica fraca, mau contato e até mesmo falha no sistema elétrico. O composto anti-óxido ajuda a evitar esse problema, criando uma barreira protetora entre os metais do terminal e o ambiente externo.

 

Junção dos metais no Terminal Bimetálico é feita sob fricção

“Fricção” é um processo conhecido como fricção de metal sobre metal (FSW, do inglês Friction Stir Welding). Nesse processo, os metais são unidos por meio de calor gerado pela fricção entre as peças que estão sendo unidas.

Uma ferramenta de fricção é pressionada contra as peças do terminal com uma força específica, enquanto é girada em alta velocidade. Isso gera calor, que amolece o material das peças sem fundi-lo completamente. A pressão exercida pela ferramenta forja as peças juntas, formando uma junção sólida.

 

Conclusão

Compreender e implementar medidas eficazes para prevenir a corrosão galvânica torna-se essencial para mitigar os seus efeitos e garantir a confiabilidade e a durabilidade dos sistemas de energia solar.

A manutenção regular e a inspeção minuciosa dos componentes do sistema também são essenciais para detectar precocemente quaisquer sinais de corrosão e tomar medidas corretivas, contribuindo ainda mais para a adoção de energia solar como uma fonte sustentável e viável de energia.