Fuga de corrente em projetos elétricos: saiba o que é e como evitar
A fuga de corrente elétrica é um problema sério em instalações que pode resultar em riscos de choques elétricos e até incêndios.
É importante que todo profissional eletricista tenha isso em mente no sentido de evitar que aconteça uma fuga de corrente, promovendo, assim, um fluxo de energia seguro e eficiente nas instalações.
Neste artigo, você verá o que é fuga de corrente, quais são suas causas e como evitá-la.
Boa leitura!
O que é fuga de corrente elétrica?
A fuga de corrente é quando ocorre o desvio de fluxo de energia dos condutores através de um isolamento comprometido, má conexão de fios ou componentes danificados.
Ela pode levar a alguns inconvenientes, como:
- Aumento de contato de luz;
- Choques elétricos;
- Danos a equipamentos elétricos;
- E até incêndios.
Quais são as causas da fuga de corrente?
A fuga de corrente ocorre, principalmente, por falhas no isolamento da instalação elétrica. Pode ser causada também devido a umidade excessiva, envelhecimento dos componentes elétricos ou instalação inadequada.
Como identificar a fuga de corrente elétrica?
Identificar uma fuga de corrente elétrica envolve observar dispositivos de proteção como disjuntores diferenciais, inspecionar visualmente tomadas e interruptores em busca de danos, testar o isolamento dos condutores e medir a corrente com equipamentos adequados.
Fuga de corrente elétrica: prevenção
Para mitigar os riscos causados pela fuga de corrente, é crucial que os profissionais da área adotem medidas preventivas robustas e sigam algumas práticas.
1. Terminais elétricos: os terminais são essenciais para garantir conexões elétricas seguras, confiáveis e duráveis. Eles ajudam a prevenir fugas de corrente elétrica ao garantir que as instalações sejam feitas de maneira adequada.
O terminal elétrico deve ser produzido em cobre eletrolítico, que possibilita conexões com baixa resistência elétrica e alto desempenho na condução de energia.
2. Isolamento adequado: deve-se utilizar materiais de isolamento adequados para fios elétricos e certificar-se de que estão corretamente instalados e protegidos contra umidade e danos mecânicos.
3. Aterramento: embora o aterramento elétrico seja obrigatório em residências e empresas, muitas vezes, ele não é colocado em prática. É necessário que o sistema elétrico esteja corretamente aterrado para garantir que qualquer corrente indesejada seja dissipada de maneira segura para o solo.
4. Conformidade com normas técnicas: certifique-se de que todas as instalações elétricas estejam feitas de acordo com as normas de segurança elétrica locais e sejam realizadas por profissionais qualificados.
5. Dispositivos de proteção: utilize disjuntores diferenciais residuais (DR) ou dispositivos de corrente residual (DDR) de acordo com as normas locais. Esses dispositivos detectam variações mínimas na corrente elétrica e desligam o circuito rapidamente para evitar choques elétricos.
6. Manutenção regular das instalações: verifique regularmente o estado dos cabos elétricos, tomadas e equipamentos elétricos. Substitua imediatamente qualquer cabo, terminal ou tomada danificada para evitar curtos-circuitos e vazamentos de corrente.
Ao seguir essas diretrizes, podemos promover um ambiente elétrico seguro e eficiente, protegendo tanto as instalações quanto seus usuários contra os perigos associados à fuga de corrente elétrica.
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