Neste artigo, você irá conferir um guia completo onde
vamos explorar tudo sobre Aterramento Elétrico: requisitos, métodos
existentes e muito mais. Vamos entender também quais são as
diferenças entre o conector de aterramento a compressão e a solda exotérmica,
destacando as vantagens e desvantagens destes dois métodos.
Boa leitura!
É um sistema de segurança que protege equipamentos, pessoas e animais contra choques, além de garantir o bom funcionamento da instalação elétrica.
Funciona como uma rota de fuga segura para uma
possível descarga elétrica ou fuga de energia, direcionando a corrente para o
solo.
Consiste em conectar os componentes metálicos dos equipamentos, estruturas e sistemas elétricos a uma fonte de terra, que é geralmente uma haste de metal enterrada no solo, prevenindo danos e proporcionando segurança.
Uma instalação elétrica não aterrada apresenta vários riscos significativos, incluindo:
·
Risco de choque elétrico
·
Curto-circuito
·
Risco de incêndio
·
Quedas de energia
·
Fuga de corrente
· Queima de aparelhos eletrônicos
De acordo com a lei federal n°
11.337, de julho de 2006, é obrigatório que todas as edificações contenham
um sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a
utilização de condutores-terra para proteção, além de tomadas com o terceiro
contato correspondente.
Já a lei n. 12.119/2009 estabelece que aparelhos elétricos e eletrônicos com carcaça metálica e comercializados no território nacional devem ser produzidos com a presença do condutor-terra de proteção e respectivo plugue, em conformidade com as normas técnicas brasileiras.
A NBR 5410 estabelece, ainda, o aterramento de trabalho, que é utilizado para proteção de acidentes em serviços de manutenção da instalação elétrica. Trata-se de um processo temporário que é desmontado ao final do serviço.
Considerando a forma de
atuação, existem dois tipos de aterramento:
Protege a instalação perante grandes descargas atmosféricas. Nele, a ligação é feita em um dos condutores (neutro) com a terra, de forma a permitir a estabilidade entre as fases do sistema.
Tem como meta principal a proteção dos usuários, nos casos de choques elétricos decorrentes de descargas eletrostáticas.
Para realizar um bom aterramento, é importante seguir
as normas e utilizar materiais e ferramentas adequados, além de avaliar fatores
como:
· Resistividade do solo
·
Geologia do solo (localização de jazidas de
minerais, lençóis d’água, poços de petróleo ou gás, por exemplo)
·
Comprimento e volume de dispersão disponível em
cada eletrodo
·
Número de hastes ligadas em paralelo
Os modelos de aterramento elétrico atuam de forma a cumprir as funções de proteção contra descargas e colaborar para que os demais dispositivos do circuito alcancem um melhor desempenho.
Considerado o mais eficiente em termos de segurança, é constituído por uma haste neutra aterrada logo na entrada da edificação, que é ligada até a carga do equipamento. De forma geral, está relacionado ao modelo de tomada de três pinos, garantindo que os aparelhos sejam aterrados.
Este modelo de aterramento elétrico caracteriza-se pela distinção
do condutor neutro e de proteção, em que o primeiro é aterrado logo na
entrada e levado até a carga. Enquanto isso, o segundo é aplicado como fio
terra e conectado à carcaça do equipamento.
Nesta opção, as funções de neutro e condutor de proteção estão presentes em uma única haste ao longo de toda a instalação. Embora seja normalizado, não é aconselhável pelos especialistas, já que o fio terra e neutro contam com um só condutor.
Os conectores de aterramento são acessórios utilizados para
realizar a conexão de partes do circuito, como ligar uma haste de aterramento a
um circuito de SPDA - o popularmente conhecido “para raio”, e até mesmo para a
montagem de uma malha de aterramento, seja ela enterrada, concretada ou
sobreposta ao chão.
Garantir a melhor condutividade possível para o cabo, especialmente quando ocorre um corte, intersecção ou emenda. Quando a conexão de aterramento não é bem-feita, ocorre perda de condutividade.
Existem diversos tipos de conexão de aterramento, porém, nos
casos em que é necessário ou se deseja enterrar ou concretar os conectores sem
o uso das caixas de inspeção é normatizado pela UL467 o uso dos conectores de
aterramento por:
· Solda exotérmica
· Conector de aterramento a compressão
É o processo de fusão molecular entre dois condutores de aterramento, podendo ser cabo x cabo ou cabo x haste, através de um molde de grafite projetado para promover a soldagem. Conta com algumas desvantagens a serem consideradas:
·
Condutividade elétrica inferior à dos conectores
de aterramento
·
Custo inicial mais alto
·
Execução mais complexa e mais demorada
·
Limitações em ambientes sensíveis ao calor ou
locais com restrições de segurança
· Irreversível: pode dificultar alterações futuras devido à conexão permanente entre os condutores
É um acessório metálico de liga de cobre que também
realiza a conexão cabo x cabo ou cabo x haste. Entretanto, ao invés de fundir
metais em uma solda exotérmica, é realizada uma compressão dos componentes
para que eles sejam incorporados de forma segura na malha de aterramento.
Outros pontos positivos são:
·
Excelente condutividade elétrica
·
Instalação fácil e rápida – exige apenas uma ferramenta
hidráulica e a matriz correta para aplicação
·
Pode ser instalado em ambientes úmidos
·
Método mais seguro, já que não utiliza nenhum
composto químico ou combustão para soldagem
·
Ferramental muito mais durável
A AXT apresenta em seu portifólio dois modelos de conectores de aterramento a compressão, especificados a seguir.
É utilizado para emenda de cabo-cabo em conexão de derivação ou cruzada por compressão em aterramento.
Podem ser utilizados como conectores de derivação ou como emenda sobreposta em conexões cabo-haste ou cabo-cabo.
Possuem alta
resistência à corrosão e podem ser concretados ou enterrados diretamente no
solo.
Podem ser utilizados em sistemas de aterramento prediais, residenciais, industriais e redes de transmissão de energia.
12- Soluções
para aplicação
Para a
aplicação dos conectores de aterramento, recomendamos a utilização das Ferramentas
Hidráulicas de Crimpagem Linha HCT120 da AXT.
Clique aqui para conhecer a linha.
A AXT conta também com uma linha de matrizes de aplicação específica para conectores de aterramento.
Investir na implementação e manutenção de um sistema de aterramento eficaz não apenas protege vidas e propriedades, mas também promove a confiabilidade e o desempenho duradouros dos sistemas elétricos.
Para consultar nossa linha de conectores para
Aterramento Elétrico - clique aqui.